Viver
De forma épica
A total nostalgia da loucura
E ingressar
Na academia brasileira de erros
Isto é o simples nascer
Viver da indiferente inclusão
Vivida à custa de anos
Somada ao sabor das paixões
Obedecer a padrões
Que nem sabemos quem impõe
Somos cegos do castelo
Formado por liberdades
Fazer da vida
Uma poesia retilínea
De quatro versos à estrofe
Sempre terminando em rimas
Padrões, padrões
E se eu quiser pular uma linha?
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