domingo, 4 de outubro de 2009

Retilínio

Viver
De forma épica
A total nostalgia da loucura
E ingressar
Na academia brasileira de erros

Isto é o simples nascer
Viver da indiferente inclusão
Vivida à custa de anos
Somada ao sabor das paixões

Obedecer a padrões
Que nem sabemos quem impõe
Somos cegos do castelo
Formado por liberdades

Fazer da vida
Uma poesia retilínea
De quatro versos à estrofe
Sempre terminando em rimas

Padrões, padrões

E se eu quiser pular uma linha?

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