domingo, 4 de outubro de 2009

Mão

Sempre que chegava era uma invasão.
Arrombava a porta do quarto como se assim arrombasse-me a vida. E ordenava sua vontade seca, que independia da minha.
Às vezes nos enganava com uma leva sugestão de emoção em sua voz. E íamos, como se hipnotizados rumo a seu guizo.
Perdia muitas vezes o elemento surpresa pelo som inconfundível de seu pisar, que não sabia ser manso...
Porem, a cada porta aberta, um salto do coração. Como se portas fosse muros que a transporiam de seus determinados objetivos.
E quase nunca transpunham...

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