quinta-feira, 30 de abril de 2009

Estranhamente...



Estranhamente calado...

Para seu sotaque britanico


Estranhamente...


Estranhamente cansado....

Para sua vontade juvenil





Continuava a gostar das coisas sem nome...


Sem gosto


e sem lembrança...



...

Fábrica de sonhos


Analisando...




Entrando
Na imensa dimensão
Flutuante
De meu espírito

Sinto levemente a dor daqueles que não sabem chorar


Pairo sobre o caos

Sua própria fabricação do que seria o perfeito

Nada tem a ver com o real

Pois o real é imperfeito e errado

E concreto como carne sobre o osso

O real comete loucuras estúpidas

Mas, por agora, pairemos sobre a nossa própria ilusão

Ate estarmos todos prontos

Prontos para errar


Pois não há mais nuvens sobre o céu

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O infinito é muito maior que isso


Que consideras como verdade


Então ponha todos os preceitos de lado


As vezes até o certo é errado...


Feche os olhos,


Ponha tua essencia para fora


Sinta o ritmo vir vagamente...


Sinta o gelo virar quente


Sinta seus pés flutuarem no instante


E então


Ame


Com toda intensidade existente


Pois só quem vive o amor verdadeiramente


Consegue perdoar e compreende...



Hello estranger!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vieux rêves…




Eu aproveitei a bagunça

E fugi

Aquela adrenalina injetada nas veias derrepente

Fez meu coração parar de bater por um segundo

E a minha volta olhei o mundo

Aquele tribunal

Corri contra o vento!

Procurei um sinal

Olhei em seus olhos,

Auxílio

Um movimento com as mãos...

Espiral!

Me escondi e esperei o tempo

Me fechei em lugares em que ninguém sonha entrar

Ate que achei aquele prédio antigo

E suas escadas

Por coincidência não haviam policiais

Uma igreja, talvez

Construção

Entrei sem fazer barulho

Sob as escadas trespassadas, passos

Meu vulto por debaixo

Quase inexistente

Mas não aos seus olhos

Desce de mãos dadas com aquele homem

Que sem te notar conversa com outro

Teu olhar e corpo de criança

Me surpreendo

Olham pela fresta

Dança

Quase nem posso respirar

Tampo-me a tempo

E confio no silencio

Compreendes

E vai...

Agora só me falta lutar

Três freiras e o homem sentado

A luz do sol trespassa as frestas

Revelando minha imensidão escura

E dura

Quase inexistente

Apenas seus olhos novamente

Sim, existem coisas em que não se pergunta mais o porque

Não é uma questão de arrependimento

E talvez nem tenha mais explicação

Apenas com poeira

O vento

Se faz notavel a visão

Entao lutar se faz a unica solução



sexta-feira, 17 de abril de 2009

A reason



to start over new



terça-feira, 14 de abril de 2009

Melhor andar sem pensar



Uma concepção

Uma realidade

Uma condição

Normalidade?

Aquela voz tão sábia

Rompendo o silencio habitual

Quebrando o protocolo

O que seria ser normal?

-- A essência vem antes da existência

Um olhar, e todos

Louco?

-- O que os moralistas fizeram com Descartes??

_Segue resposta em inglês

Filosofo...

A mocinha tão cult da faculdade muda de lugar

-- Os burgueses não dominam a alma

O menino ao meu lado finge não notar

-- Is Bad

A tia de trás sorri um sorriso cínico

Louco!

-- Is Good

Eu o observo atrás de meu escudo

Tão atentamente sobre a lente

Escuro

-- Karl? Você me ouve Karl?

_Segue resposta em inglês

Começo a notar

O mundo ignora

Começo a anotar

Poesia a qualquer hora

-- Sim! Sou esquizofrénico! Minha alma adoeceu

Brilho de lágrima que morreu

-- Forever

A manisfestação da poesia...

Endemoniado!

Noiado!

-- Se penso não ando, se ando não penso...

Descem e sobem. Para e ponto

-- Melhor andar sem pensar...

Onibus

Quando de repente, de pé

Me olha, olha o que escrevo

GELO

Em câmera lenta levanto o olhar

Ensaio um sorriso

Retribuído?

Retribuído?

-- Tchau!

Meu braço se move involuntário

-- Gostei dos seus óculos... Esses Raibans são muito bonitos

Obrigada!

E desce do onibus a poesia em alma

Levando consigo um pedaço de mim

Louca!

Loucura

Arte

Normalidade

Meu fim?

Expressão

A mais estranha habilidade

A identificação.



domingo, 12 de abril de 2009


Ser diferente


E fazer diferença...




Objetivo que compensa...


terça-feira, 7 de abril de 2009

Ainda na caixinha de segredos...


.......Sombras da escura noite


.............Misturadas ao sol do meio dia


Tenho profundas dores...........

..............Profusas em sucinta alegria


Mas tenho um ursinho de pelúcia chamado ted



Uma borboleta morta


......................................................E a Ca...



....................Balanças e mais balanças


Julgo estar bem assim


...............Mas talvez o que me refiro só faça bem pra mim



Em fim...
.
.
.

domingo, 5 de abril de 2009

Essa flor de melancolia

And life is like a pipe And I'm a tiny penny rolling up the walls inside

Essa dor que me seca os olhos

Essa tristeza que me molha por dentro

Quebrando meu sorriso morto

E torto

Mas a guardo na minha caixinha de segredos

Junto com o toque aveludado do cetim

Gostoso

E aquela borboleta

morta ...


E a imagem de minha mãe fazendo bolinho de chuva

E não é tão engraçado?

Choveu!

Muito mais que asas...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Convite



Penetrante em mim

Os lábios dela

Nesta escuridão sem fim

Enxergando beleza onde não

Só ela me enxerga plenamente

Um convite para amar

Uma gigante fortaleza

Tão frágil ao se notar

A fonte da pureza

Um convite para amar

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Bom dia, Abril

My love is vengeance... That's never free

Eu


Eu sou a que no mundo anda perdida,

Eu sou a que na vida não tem norte,

Sou a irmã do Sonho, e desta sorte

Sou a crucificada… a dolorida…


Sombra de névoa ténue e esvaecida,

E que o destino amargo, triste e forte,

Impele brutalmente para a morte!

Alma de luto sempre incompreendida!…


Sou aquela que passa e ninguém vê…

Sou a que chamam triste sem o ser…

Sou a que chora sem saber porquê…


Sou talvez a visão que Alguém sonhou,

Alguém que veio ao mundo pra me ver

E que nunca na vida me encontrou!


Florbela Espanca