sábado, 16 de agosto de 2008

Hemo filia



E esse sangue misturado com vida expande e assusta

e não cessa...



E jorra e flui ininterruptamente

E não há nada que eu faça para que ele pare


E sinto a diferença em cada gota que sái

Me sinto fraca
Me sinto seca


E a morte se mistura com o egoísmo da vida
E eu me arrependo de tudo


e eu morro
a cada minuto


E mais, e mais e mais...



Seria ironia tudo assim tão vermelho no final?


Meu espírito se eleva...
Minha pressão se abaixa...



Me perdoe meu Deus... ?



E ele tem razão.

Minha culpa é a causa de todo o meu mal


Mas, se eu parar de ter culpa, paro de sangrar?

Sangro, sangro, sangro...


Até não parar


irei morrer


E minha morte será o segredo de muitos

E o mistério das nações...
.
.
Não poderão revelar...
.
.
Tão irônico esse eclipse
Justo hoje, não... !
.
.
Mais um dos meus milhares de adeus...
.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sangue...

E outro adeus...

Pressentes o fim, Menina

O fim? hahaha

O fim já foi a muito tempo... Desconexo em seu tempo

Estamos vivendo o pós fim!