E esse sangue misturado com vida expande e assusta
e não cessa...
E jorra e flui ininterruptamente
E não há nada que eu faça para que ele pare
E sinto a diferença em cada gota que sái
Me sinto fraca
Me sinto seca
E a morte se mistura com o egoísmo da vida
E eu me arrependo de tudo
e eu morro
a cada minuto
E mais, e mais e mais...
Seria ironia tudo assim tão vermelho no final?
Meu espírito se eleva...
Minha pressão se abaixa...
Me perdoe meu Deus... ?
E ele tem razão.
Minha culpa é a causa de todo o meu mal
Mas, se eu parar de ter culpa, paro de sangrar?
Sangro, sangro, sangro...
Até não parar
irei morrer
E minha morte será o segredo de muitos
E o mistério das nações...
.
.
Não poderão revelar...
.
.
Tão irônico esse eclipse
Justo hoje, não... !
.
.
Mais um dos meus milhares de adeus...
.
Um comentário:
Sangue...
E outro adeus...
Pressentes o fim, Menina
O fim? hahaha
O fim já foi a muito tempo... Desconexo em seu tempo
Estamos vivendo o pós fim!
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