sexta-feira, 1 de abril de 2011

Poema à moça que dorme

pela rua olhas espelho
pela noite pele e cabelos
trançam teu rosto de penas
pernas pupilam pelos teus seios
retina de meus sorrisos íntimos
revelados no furtivo de um beijo
de relutância e de epifanias
dorme agora desculpa e respira
descobre em meu colo morada
amontoada em pequenas migalhas
pois há sempre um mistério na noite
há sempre uma coragem guardada
para cada aspas perdida
sempre uma estrela encontrada

2 comentários:

Amaury Neto disse...

Um dia isso ainda acontecera comigo... alguem vai escrever uma poema com tamanha emoção e delicadeza assim pra mim!!!

bjssssss
torço por ti...

Flor disse...

ahhh, zé!

obrigada :)