quinta-feira, 13 de maio de 2010

Poema bobinho



De persegui-la e vê-la se esfregando em coisas
Procurando a tua razão de causas
Descobri sábio cego e lúcido
Que das sete vidas que me concedera
Seis caíram-se cadentes
No céu de minha boca
Sem o belo êxtase de brilho de cauda de caramelo de minha mãe
De vê-la apoiando-se em paredes
De não conseguir barganhá-la com ração
De entender que queres que eu libere o portão de tua saída
O mesmo que libera a entrada de teus inimigos
De admirar-me que mesmo estando liberada volta
Ao perigo de carro, ao cachorro de rua
Ou simplesmente por voltar
De retornar a não entender seus porques
De saber que sonhas com vôos 
E por isso se exibe com pássaros
De tua carente exigência de atenções
De teu contentamento com a pequena corda laranjada
Ou com a água corrente das pias
De ser fruto de minha união com minha querida
De me irritar tanto à hora de acordar
De me consolar tanto à hora de dormir
É que gosto tanto de ti
Meu cinho de gente
Mi(nh)a
Nicole
.
.

3 comentários:

gabriela disse...

Não gosto de gatos, mas Nicole deve ser tão boazinha.

hihi

Flor disse...

Nicole não eh um gato...

É a personificação reencarnadamente humana em uma bola de pelos que mia, manha e mancha, não necessariamente nessa ordem...

Enfim... Linda minha filinha!!!

gabriela disse...

Nicole é uma gata.

Sua filhinha lindinha...