flor,
eis o efeito! eu disse sumariamente ou por síntese ou, conforme está em vida miúda, nosso lugar mais em comum. a poeta, ou poderia ser o poeta, como ubiratan, também presente no evento, a poeta, eu dizia, a poeta, sobretudo, a poeta jovem que encontra poetas, poetas relativamente jovens ou mais velhos ou mesmo realmente velhos, e, no lance de ser público, parte do público, de está instalada no povo, e de ser poeta, de está inscrita como poeta, senta-se à sombra de borboletas e pétalas para ouvir como dançam as pedras. e ali é o lugar de aprender a gentileza das palavras em gestos de graça. sem desgraça, ex dex gratia, e plena das horas, com todo o peso de ser plena, desprender-se disso ímã dos dias, sejam as aulas sejam os ônibus a serem tomados sem gelo nem boa companhia, desprender-se em formato de sinos quando badalam sílabas, ensinando-nos que a vida pulsa mais viva nas curvas. por isso você, minha querida jovem poeta que tive a glória de apresentar ao grande poeta-mor de vida miúda, wilton cardoso, do qual quando falo grande, falo mesmo maior do que todos, percebe, bem mais do que percebeu, e de perceber, percipere, ao tomar pelos sentidos, capturar com olhos e lábios e ouvidos e língua e dedos as vozes de wesley peres (divino) e de heleno godoy (gigante), você tomou conhecimento, percapiere, capturou a fera, o mundo que à máquina de cronomêtro e expediente e necessidades nos quer em sua boca multodôntica do estômaco, para nos devorar como se não fôssemos sérios, como se não pensássemos, mas pensamos e somos sérios, somente não nos pensamos, porque, conforme nos ensinou ricardo reis no corpo da voz de fernando pessoa: "Os deuses são deuses/ Porque não se pensam". eis o efeito!, minha querida jovem poeta, "Contrariando pai e mão", como você disse muitíssimo bem, neste verso que me abraçou os olhos logo de imediato, para me fazer ouvir mais atento você adiante me dizer "Talvez saia do reboco/ Este poeta em construção". eis o efeito, caro gyannini, poeta e amigo, a quem agora convoco, que pensou primeiro o Poetas em Público, tomando café, porque sem café, como nos bem diz wesley peres, não é possível viver. eis o efeito do Poetas em Público: flor.
Jamesson Buarque
Aqui está! Postada no mais favorito dos ambientes favoritos. Ouvindo a mais favorita das musicas favoritas. Carta escrita por um dos poeta-professores favoritos também...
Para todo o meu público superinteressado de duas ou tres pessoas!
Segue o link referido
http://vidamiuda.blogspot.com/2009/09/poetas-em-publico.html
Boa tarde!
Um comentário:
sua fã, eu!
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