terça-feira, 17 de maio de 2011

vasta valsa violeta

à irmã colecionadora de cacos
soluço prateado
acavernado flutuante
presenciou na madrugada
a tristeza da poeta
ao marcar de cinza breve
na pele uma flor
durou pelo instante
do sugar de outro poro
mas o olho frouxo d'água
lavou a marca flor
desfez-se em rimas pobres
escorreu por vento leve
e doce se guardou
não sabe a triste moça
por nao voltar ao luar errante
que um poema ali deixou
.

2 comentários:

Mariana Brito disse...

Nós iremos nos cuidar, Clementine.

Flor disse...

Vamos sim, irmã blue! E vamos rir da nossa pindaíba, tomando um suquinho juntas ;D


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