terça-feira, 24 de agosto de 2010

Soneto ainda não postado



o amor controla as veias das procelas
cantando chuvas velhas ventos templos
renascem Dela belas gotas sangue
o amor controla todo firmamento

controla o tom magenta fim de aurora
argila que refaz tal monumento
de corpos que se doam pelo instante
qual tântrico ao amor expande o tempo

levanta os braços pássaro e avança
e dança nessa valsa de controle
guiando os que de amor se fazem pesos

e passam sem saber porque se dança
sonâmbulo torpor de que se abolem
de amor se vagam alma pelo avesso
.

2 comentários:

Magna Olive. disse...

que texto lindo!

luiz felipe disse...

esse soneto tem toda potência de um soneto... phoda, cada palavra minunciosamente fodasticamente colocada... hehe