o amor controla as veias das procelas
cantando chuvas velhas ventos templos
renascem Dela belas gotas sangue
o amor controla todo firmamento
controla o tom magenta fim de aurora
argila que refaz tal monumento
de corpos que se doam pelo instante
qual tântrico ao amor expande o tempo
levanta os braços pássaro e avança
e dança nessa valsa de controle
guiando os que de amor se fazem pesos
e passam sem saber porque se dança
sonâmbulo torpor de que se abolem
de amor se vagam alma pelo avesso.