domingo, 25 de julho de 2010

Lièvres‏


nisto que misto de negro e paciência
sangra a pele por um resto seguro
plausível se faz em hora obediência
libras e lebres mortal e maduro

engrossa teu sangue que a noite abarca
mistura em areia silêncio de pedra
do pó vira pasta ao molde que passa
teus planos desfeitos no susto a letra

o resto de morte que em mar se esconde
eterna na noite tangente o grito
embala o ensejo disso não feito

tendência assusta a palavra que conte
distância procura o que já transcrito
mal revelado na ausência de um beijo
.

2 comentários:

Verônica Sezini disse...

Olá Izabela!
Vi que me visitou no orkut esses dias, dei uma ohadinha no seu profile e vi o link do seu blog!
Resolvi dar uma passada por aqui! ;)
_

PARABÉNS, pelas postagens e pelo design do blog! ;)

Já te sigo!
Se isso não for incomodo!

Abraço

Verônica Sezini
http://ladydarksovereign.blogspot.com

Ivan Bueno disse...

Izabela,
Lindo, simplesmente lindo seu poema. Você tem uma sensibilidade incrível. Muito bom. É de ler e reler muitas vezes.
Beijo grande,

Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com