domingo, 25 de julho de 2010

Lièvres‏


nisto que misto de negro e paciência
sangra a pele por um resto seguro
plausível se faz em hora obediência
libras e lebres mortal e maduro

engrossa teu sangue que a noite abarca
mistura em areia silêncio de pedra
do pó vira pasta ao molde que passa
teus planos desfeitos no susto a letra

o resto de morte que em mar se esconde
eterna na noite tangente o grito
embala o ensejo disso não feito

tendência assusta a palavra que conte
distância procura o que já transcrito
mal revelado na ausência de um beijo
.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ao nome de...


cabe ao que sinto a dor do que se passa
  ao mito que desvenda inexistência
    outros lábios sentem a carne escassa 
       o rito caça se em outra iminência
           caçada ansia laço leve perpassa
              ... desejo se faça a dor em ausência

.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

FÉRIAS

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Boa tarde, Julho!


ser o sertão de minhas coisas
essas que me explodem adentro
e me enfraquecem na lembrança
força que se estende na ausência
por amor caridade imploram
desde onde brota o impiedoso
para além dos signos lançados
que esteja ausente, por todo ar
que ainda me sobra esteja ausente
é preferível o teu vazio
tua presença revela abusos
cicatrizes rubras que escondo
mãos que estendem involuntárias
este corpo em clímax de morte
abarca mudo o mundo inteiro
em preferível dor de grito
a tua ausência que cala o peito
me é melhor que o silêncio dito
.