domingo, 6 de junho de 2010

pequeno pólen às três da manhã


não deves entrar aqui
teu sono é maior que minha cura
e a madrugada minha melhor companheira
o silêncio dos teus passos não ditos
epanta-me sonho o momento em que sinto
aquietado o corpo no gosto de teu desejo

e não me importa qual for a tua jura 
tu me deves uma madrugada inteira...

mas por enquanto, durma.

.

5 comentários:

Raphael Trew disse...

Se permitir entrar, nunca mais dormiras na escuridão.

Flor disse...

"Minha força está na solidão.
Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."

Lispector!

gabriela disse...

Flor me diz o que fazer

~*Rebeca*~ disse...

São palavras densas e saudosas.

Adorei tudo aqui, menina linda.

Espero não perder contato, viu?

Beijo imenso.

Rebeca

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Ivan Bueno disse...

Iza(bela) flor,
Que poema denso! Que advertência! Belo e faz pensar, além de encantoar. Bom de ler e reler.
Beijo grande.

Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com