quarta-feira, 9 de junho de 2010

Pra nao dizer que nao falei da Flor

Thaise Monteiro

Delicada (a) mente trouxe
a lembrança de tua metafora primeira
um tormento, um rompimento houve
dividiu-me corpo de alguma maneira

o verso assinado Flor
se digo agora amor seira rima
e nao teu cheiro que em mim sublima

peço: caminha lentamente
todas as noites
em que deixar teu leito
e visitar meus sonhos

tuas mãos raizes em mim
Regada a Flor
Geme e grita a dor
Desfecho da noite do verso o fim

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