'Fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.' [Lispector!]
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Veneno em flor
E eu me pergunto
Para que me matar aos poucos?
Apenas para sentir neste sangue escorrendo o resto do seu odio disfarçado de amor?
Para me ver agonizando nessa luta diaria
Por aceitação, por comida, por notas...
Morrerei aos poucos, é o que sei...
Mas sinta e saiba
Que enquanto ainda me mantem viva
Espalho nessa terra seca e sedenta
Sementes de mim
E desse seu orgulho de querer me ver até o fim
Até meu limite chegarei
Mas quando enfim chegar a hora
E seu sorriso morto se embrulhar
Quando eu sentir o fim se aproximar, com seu silêncio lento e morno de preludio de chuva
Serei o vento que te cala
A culpa que te corrói
Serei a chuva que me rebrota
E o novo broto que te destrói...
.
Passagens Secretas:
Carolíngeos,
sou um anjo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário