Eu também... Tire a carne da geladeira
Um amor que com o tempo
Vira coisa rotineira
E que nem por isso
E talvez por isso
Deixe de ser amor
Um amor
Que desvia o olhar
Quando ve o deus grego no coletivo
E o comprimenta com a cabeça
Embora fique muito melhor de barba
Pois representa o homem que é
Apesar de ser mulher
E eu aceito.
Apenas pelo fato de que chegou primeiro
E cada um que espere sua vez
E digo outra vez o que uma já o disse
O mundo é um grande evento
E eu sempre chego atrasada
[Como de costume...]
Te peço
Te imploro
Me dê sua cadencia
Pois até o aleatório
Tem sua sequência
Mas chega uma hora
Que a cidade cala
E seu silêncio
Reflete a dor de todos nós
E ela estáva enrolada
Com tantos cacos e tantos nós
Seu emblema marinheiro
De nada serve ao Após
Sua poesia agora é seca
E seca ao sol
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