segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Déjà vu




Nenhuma verdade me machuca

Nenhum motivo me corrói

Até se eu ficar

Só na vontade já não dói


Nenhuma doutrina me convence

Nenhuma resposta me satisfaz

Nem mesmo o tédio me surpreende mais


Mas eu sinto que eu tô viva

A cada banho de chuva

Que chega molhando meu corpo...


Nenhum sofrimento me comove

Nenhum programa me distrai

Eu ouvi promessas e isso não me atrai


E não há razão que me governe

Nenhuma lei prá me guiar

Eu tô exatamente aonde eu queria estar


Mas eu sinto

Que eu tô viva

A cada banho de chuva

Que chega molhando meu corpo...


A minha alma

Nem me lembro mais

Em que esquina se perdeu

Ou em que mundo se enfiou


Mas, já faz algum tempo

Já faz algum tempo...


Mas eu não tenho pressa...

Ja não tenho pressa...

Eu não tenho pressa

Não tenho pressa...


2 comentários:

às vezes disse...

e isso (não) me atrai.

Flor disse...

(...) chuva que chega molhando meu corpo...