quarta-feira, 14 de setembro de 2011

codinome II



eu a escondi no jardim do sótão
lugar onde o delírio da pele
não a confunda com outras flores
a lentidão com que me olha
sufoca a economia de insumos
ainda cultivo o exercício da liberdade
hoje é apenas um grafismo ilegal
numa parede onde nunca morei
é preciso economizar palavras
movimentar-se durante o sonho
bendizer o que eu não sei
tentar tocar o céu acalçar a pena
sobressaltar solidões e sobretudo
é preciso não confundir as flores

2 comentários:

Unknown disse...

lindo. Gostei.

luiz felipe disse...

para de mandar bem assim véi!!!
na real