segunda-feira, 8 de agosto de 2011

codinome


voltar ao mesmo lugar onde tudo começou. ela que não acreditava em coincidências. uma flor parada na imensidão do lado oposto do mundo. uma flor de pedra de papel de tesoura de alma. uma flor que reside no sonho e não se destila. que conta seus segredos ao vento e espera o mesmo milagre da primeira vez. que tem em suas costas o peso inteiro de uma vida cada vez mais leve. e de pena e pluma, refaz o mundo no traço da sua coleção de uma ausência só. foi esta flor que esta noite desfez em passo de dança outro tempo de equilíbrio. e confiando fidelidades à sua aposta restante, bebeu o último gole do licor lírico dos sonhos. e sonhou pela última vez.

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