terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Trago


memoria perdida e versos errados
metros dessas historias sem autor
quanto as formas me tiraram meu passado
cada trago uma consciência nova
olhar no espelho e saber quem não sou

2 comentários:

gabriela disse...

De tanto te esperar
Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar
Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus
[...]

Ivan Bueno disse...

Um trago de saber que se traz! Olhar-se no espelho e saber ao menos que não é já é, de alguma forma, saber algo. Às vezes os espelhos são opacos, embaçados. Saber que não sabe já é sábio!
Beijo, Izabela.